quarta-feira, 22 de junho de 2016

Ausência

Galera, de repente pintou uma oportunidade boa daquelas. Por conta disso ficarei ausente por um tempo meio que indefinido, mas voltarei assim que puder.
Desculpem por não responder os comentários, OK?
Até breve!!

domingo, 5 de junho de 2016

Baroness


EUA
Metal + Sludge + Stoner + Thrash + Prog + Psych + Post + Rock + Experimental + Atmospheric + Ocaralhoaquatro...
John Baizley (vocais, guitarra), Peter Adams (guitarra, vocais), Nick Jost (baixo) e Sebastian Thomson (bateria) - ex-integrantes: Allen Blickle (bateria, 2003 - 2013), Summer Welch (baixo, vocais, 2003 - 2012), Tim Loose (guitarra, 2003 - 2005), Brian Blickle (guitarra, 2006 - 2008) e Matt Maggioni (baixo, 2012 - 2013)

Passeando aqui pelo Plano Z me dei conta de que o Metal vem sendo altamente negligenciado por mim. Comecei a me questionar o porquê disso. Será que estou ficando velho? Ou será que a maturidade me fez ver/sentir as coisas de outro modo? Será porque o gênero já não me emociona mais como antes? Ou será porque não há nada de novo no front, algo que realmente seja diferente? Afinal, é um dos estilos onde quanto menos se mexe, mais autêntico é – é só ver o quanto os fãs de uma banda reclamam quando há uma mudança, drástica ou não, na sua proposta musical. São tantas questões... E, na verdade, não é nada disso e tudo isso ao mesmo tempo, com muitos e muitos e muitos mais detalhes entre o Céu e o Inferno metálico.
Uma coisa que conta para essa negligência é o fato de que há zilhares de blogs e sites dedicados ao estilo e a todos os seus milhares de subgêneros, feitos com e por gente que pode falar com muito mais propriedade do que eu.
Mesmo assim, encasquetei com a ideia de que eu deveria postar um Metal por aqui...
Resolvi entrar em labirintos, pesquisando na minha mente, nos meus backups, sites, blogs e tudo o mais. A saída me veio repentinamente, simplesmente por ter tocado no player, que está ajustado para tocar aleatoriamente, uma música totalmente excelente (“Rays On Pinion”) dessa banda que agora trago ao Plano Z: Baroness.
Para aqueles que não conhecem, Baroness é a banda de John Dyer Baizley, que é o principal compositor, vocalista, guitarrista e quem faz toda a maravilhosa arte das capas e encartes; ele é, também, o único membro que está presente em todos os discos e shows desde o início.
Fundada em meados de 2003, a proposta musical no início já fugia dos clichês do Heavy Metal mais tradicional, tendia mais para um Sludge Metal com toques Prog e Thrash, mas mesmo naquela época já era difícil classificar o som deles. Com o tempo muitos outros elementos musicais foram sendo incorporados ao jeitão Baroness de se fazer música; é sempre uma surpresa a cada disco lançado, a cada faixa que toca. Basta dizer que neste momento de sua trajetória, a banda nos apresenta uma música muito mais chegada ao Rock do que ao Metal propriamente dito, com tinturas psicodélicas e progressivas, toques vanguardistas e experimentais, além de extrema ousadia – bem ao meu eclético gosto, parece que eles não querem nada com a noção de “limites” e tratam de estar sempre na linha de frente da evolução e desenvolvimento do seu estilo pra lá de autêntico e muito próprio.
Estou disponibilizando aqui a discografia oficial completa e mais um ou outro extra, edições de luxo, blá-blá-blá, tudo com o máximo de capas e encartes que consegui pescar na rede, além de a grande maioria dos arquivos estarem com qualidade de 320kbps.
Surpreenda-se. Bata a cabeça. Grite, urre, cante, viaje e, principalmente, divirta-se!!

Site Oficial
Facebook
Bandcamp
Encyclopaedia Metallum
Wikipedia (inglês)
Wikipedia (português)


Links nos comentários / Links on comments

quarta-feira, 1 de junho de 2016

MacroScreaM

MacroScreaM (2016)

Itália
Rock Progressivo
Luca Marconi (vocais), Alessandro Patierno (baixo, guitarra, violão, piano, vocoder, percussões, “pingos“ e vocais de apoio), Tonino Politanò (guitarra e violão), Gianpaolo Saracino (violino), Davide Cirone ( Hammond, piano, teclados e sintetizadores) e Marco Pallotti (bateria) - com: Pierluigi Pensabene (sax soprano), Edoardo Capparucci (saxes tenor e contralto), Fabio Angelo Colajanni (flauta), Francesco Marsigliese (trompete), Daniele Bicego (uilleann pipes),Davide Eusebi (percussões, vibrafone), Sanjay Kansa Banik (tablas), Esharef Alì Mhagag (vocais de apoio), Awa Koundoul (vocais de apoio), Chiara Calderale (vocais de apoio), Ben Slavin (voz em "Mr. Why"), Rodolfo Demontis (partes orquestrais) e Daisy (passos de cachorro em "Then It Goes Away")

Em 2012 eu postei aqui o primeiro álbum do MacroScreaM, “Sisyphus; naquela época eu não postava textos, mas coloquei a seguinte observação “Best prog rock album of 2011!”. Talvez seja, talvez não, mas pelo menos para mim foi, até porque nada naquele ano me surpreendeu tanto, em matéria de prog, quanto esse disco. Se há um “senão” no álbum de estreia, talvez sejam os vocais de Alessandro Patierno (o “dono” da banda), mas, mesmo assim eu curti muito.
Agora, cinco anos depois, finalmente um sucessor e, meus camaradas, que sucessor!!
Pra começar, se os vocais poderiam ser o ponto fraco, agora temos Luca Marconi como titular dessa posição e, bem, o cara manda muito! São 6 músicas, com duração entre 6 e 13 minutos, em mais ou menos uma hora, e uma quantidade infindável de momentos excelentes, surpreendentes, sensacionais e todos os adjetivos superlativos mais incríveis. Resumindo, é um disco supermegablasterfoderalhasticamente foda pra caralho! (KKKKKKK) Ainda por cima, ajuda a demolir a besta ideia da “maldição do segundo álbum”. Para mim, na boa, a única coisa ruim nesse disco é que ele acaba.
Eu poderia escrever mais uma pancada de coisas aqui, tipo, elogios, histórias sobre a banda ou sobre o prog italiano, o renascimento do gênero nas duas últimas décadas, etc e tal e tudo o mais e tal e coisa e coisa e tal, mas não quero ser ainda mais redundante e atrasar ainda mais o seu prazer em escutar essa maravilha, nem adiar ainda mais a sua diversão; então, meus caros, vão lá nos comentários, peguem o link, baixem e desfrutem sem moderação. De preferência bem alto e muitas vezes!


Link nos comentários / Link on comments