segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Flax

Flax - One (1976)

Noruega
Rock + Hard + Prog + Heavy Metal
Hermod Falch (vocais), John Hesla (guitarras e flauta), Lars Hesla (teclados), Arve Sakariassen (baixo) e Bruce Rasmussen (bateria e percussão)


Esse disco, para mim, é uma das “joias (ou pérolas) perdidas dos anos 70”, simplesmente porque eu ignorava totalmente a sua existência até uns 2 anos atrás.
Quando pesquisei sobre a banda e o disco, eu invariavelmente encontrei o mesmo texto, dizendo que “é uma banda de heavy metal norueguesa formada em 1972, provavelmente a primeira do gênero” – bem, a primeira do gênero na Noruega, mas, numa boa, o som está mais pra um hard prog (bem no estilo do Uriah Heep), ou um termo cunhado mais recentemente, o tal do proto-metal. Decerto a banda é pioneira na Noruega e, sim, esse disco contém vários elementos que em anos posteriores pudemos ver/ouvir em bandas como o Iron Maiden, por exemplo, mas, vendo em retrospecto, é tão heavy metal quanto o Led Zeppelin também já foi considerado. Além disso, também encontramos ecos de UFO, Deep Purple e, inevitavelmente, Uriah Heep, assim como de bandas progressivas alemãs como Birth Control, Luceifer’s Friend, Grobschnitt, Novalis e Mythos.
O fato é que o álbum é realmente totalmente excelente! Ótimas composições e performances por todo disco, uma pegada meio fusion aqui, um toque de boogie acolá, sempre há o que nos surpreender.
Além desse “One”, eles também lançaram em 1980 “Monster Tapes” (que você poderá ouvir no Spotify clicando aqui), “Flax Tracks”, em 1987, e recentemente o EP “Minus One (Memory Of John Hesla)”.
No mais, meus caros, divirtam-se!


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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Niche

Niche - Heading East (2015)

Estados Unidos
Retro ‘70s vintage psych hard prog southern rock
Justin Dick (vocais, guitarra), Kristopher Maedke-Russell (guitarra, vocais), Michael Redmond (baixo, vocais), Corey Barhorst (teclados) e Lee Vallier (bateria)


Hoje em dia está cada vez mais raro aparecer um disco que me surpreenda, me impressione e que deixe uma marca, seja lá qual for, mas principalmente que me deixe com aquele sorrisão por estar escutando algo realmente fuderoso. Pois bem, isso aconteceu há poucas semanas atrás quando escutei esse “Heading East”, um disco que poderia, fácil, se passar por uma das tais pérolas perdidas dos anos 70. As faixas “Dear Sweet Anne” e “Tough And Mean” (que poderia estar facilmente num disco do Thin Lizzy) até já viraram hits aqui em casa.
Discaço-aço-aço-aço-aço-aço!!!
Nem vou escrever mais nada e gastar todos os poucos adjetivos totalmente excelentes que conheço.
Esse é o terceiro disco dessa banda de Savannah, GA; o primeiro deles pela Retro Futurist Records. Eu tenho aqui o segundo deles, “The Other Side Of The End”, quando ainda assinavam como Niche Sav, mas esse tem uma pegada mais hard/stoner; é um disco muito bom também; de repente o postarei aqui numa outra oportunidade. Já o primeiro álbum, “So Be It”, eu não achei em lugar nenhum, portanto, se alguém o tiver e quiser fazer as honras nos presenteando com um link, poderei postar aqui também.
Só demorei pra postar porque eu estava tentando achar uma cópia com bitrate mais alto, mas como só achei essa em 192kbps, vai essa mesmo.
Baixe e escute o mais rápido possível, garanto que vai te fazer um bem danado.

NOVO LINK!!!! / NEW LINK!!!! 320 kbps
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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Badly Drawn Boy

Badly Drawn Boy

Inglaterra
Indie + Folk + Rock + Alternativo + Pop + ‘60s + ‘70s + …

Site Oficial
Wikipedia
Matéria no The Guardian (UK)

Badly Drawn Boy (traduzindo livremente: Garoto Mal Desenhado) é o nome artístico de Damon Michael Gough. Esse inglês de Berdfordshire é o próprio “faz-tudo”, o cara compõe, canta, toca tudo quanto é instrumento, grava e produz os seus discos. Em 2000 ele lançou “The Hour Of Bewilderbeast”, que obteve enorme sucesso de crítica e caiu nas graças dos mais antenados; recebeu prêmios e teve uma vendagem muito boa mundo afora. O disco traz canções predominantemente folk, mas com saudáveis misturas diversas, e conta com um clima meio despretensioso, low profile, porém, ao mesmo tempo, é também ambicioso, no sentido de mostrar grandes canções, com raízes nos anos 60 e 70, quando ainda se valorizava a melodia e a harmonia, em vez de ritmos e produções mega caprichadas, porém desprovidas de alma, que predomina no mundo musical de uns tempos pra cá.
Esse eclético pop-folk-rock-alternativo se tornou a “fórmula” de Gough, que a desenvolveu ao longo de sua carreira, com resultados magistrais. Desde seu primeiro lançamento, um EP, no ano de 1997, até agora eles nos presenteou com 8 álbuns e vários EPs e singles; desses 8 álbuns, 3 são trilhas sonoras compostas especialmente. Entre todos esses lançamentos, destaco o já citado “The Hour Of Bewilderbeast” e os dois discos de 2002, a trilha sonora do filme “About A Boy” e “Have You Fed The Fish?”, que humildemente considero obras-primas do gênero; os outros discos também são muito bons, mas esses três realmente tem um lugar especial no coração deste que vos escreve.
Há coisa de uns 15 dias atrás, eu estava no carro de uma amiga quando tocou a canção “Something To Talk About” (do disco “About A Boy”) e foi então que me dei conta que já havia bastante tempo que eu não escutava nada do Badly Drawn Boy; ao chegar em casa, fui fazer uma pesquisa e descobri que o “preguiçoso” artista não lança nada desde a trilha do filme “Being Flynn” (2012), além disso, durante a pesquisa, descobri que era muito difícil achar seus álbuns para baixar; então, resolvi disponibilizá-los aqui. São os 8 álbuns de estúdio e mais uma pasta com algumas canções de EPs, b-sides e raridades que “pesquei” na rede na época do Kazaa (põe tempo nisso!! rsrs), os bitrates são os mais variados, mas incluí o máximo dos encartes que pude achar. Pra quem não conhece, não há contraindicações, mas o consumo em altas doses é passível de se tornar um vício, todo cuidado é desnecessário... rsrs Divirtam-se!



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sábado, 7 de novembro de 2015

"Rir É O Melhor Remédio"