domingo, 21 de fevereiro de 2016

Hypnos 69

Hypnos 69

Bélgica
Rock Progressivo + Psychedelic + Space + Stoner + Hard + ‘70s + Retro + Vintage
Steve Houtmeyers (vocais, guitarras e efeitos), Steven Marx (saxofones e teclados), Tom Vanlaer (baixo, teclados) e Dave Houtmeyers (bateria, percussão, efeitos e teclados).

Hypnos 69 é a minha banda preferida do século XXI, além de ser mais uma daquelas que parecem estar deslocadas no tempo e no espaço, perdidos eternamente em algum lugar entre 1967 e 1975. Na realidade, os irmãos Steve e Dave Houtmeyers começaram a aparecer na cena musical belga lá pelo final da década de 80. Depois de passarem por várias bandas, músicos, estilos e gêneros, os Houtmeyers decidiram montar a própria banda, bem baseada num som com um apelo setentista e, com Tom Vanlaer no baixo, fundaram a Starfall em 1994, até a adoção do nome Hypnos 69 em 1995. Como um power trio, lançaram um EP (“Wherever Time Has Shared It's Trust”) em 2000 e o primeiro álbum,  “Timeline Traveler”, em 2002; logo após a esse lançamento Steven Marx se juntou à banda.
No início eles eram meio que uma jam band, que tocava stoner rock extremamente psicodélico, com um jeitão boogie e southern; com o tempo muitas outras influências foram agregadas à banda, sem nenhum pudor e sempre com excelentes resultados, seja num space rock bem ao modo do Hawkwind, numa psicodelia SydBarretiana, ou até no mais puro rock progressivo. Hoje, o som está mais pra um hard prog psicodélico, o que parece ser uma evolução natural, bem de acordo com o que vêm fazendo desde o início da carreira.
Quem curte bandas como Witchcraft, Siena Root, Black Bonzo, The Brimstone Solar Radiation Band, Anekdoten e muitas dessas que têm esse apelo setentista, bem, eu posso dizer que, quem ainda não conhece o Hypnos 69, vai chapar geral! Os caras são excelentes músicos, compositores e arranjadores, que se destacam tanto nos improvisos quanto nas convenções, especialmente o guitarrista Steve Houtmeyers, que se utiliza de timbres típicos dos 70 e que sola com muito feeling e sem as ostentações guitarrísticas que ficaram tão em voga desde os 80. Vale dizer que todos os teclados utilizados são daqueles antigões, o que hoje chamam de vintage – Moog, Hammond, Fender Rhodes, etc.
Estou disponibilizando aqui os 5 álbuns oficiais e o EP de 2000; do álbum “Legacy” fiz uma Deluxe Edition, contendo os rips de CD e vinil separadamente. Incluí o máximo de capas e encartes que encontrei e, se não me engano, tudo em 320kbps. O álbum ao vivo, “Live At Lido Berlin” pode ser baixado de graça na página deles no Bandcamp.
Legacy”, de 2010, foi o último lançamento deles até agora, mas parece que a banda está “dando um tempo”; enquanto isso,Tom Vanlaer e Dave Houtmeyers montaram um projeto paralelo chamado Hidden Trails, ao qual vêm se dedicando ultimamente. Não encontrei notícias mais concretas sobre se o Hypnos 69 continua realmente na ativa e/ou se preparam alguma novidade, apesar de ter algumas postagens recentes na sua página do Facebook.
No mais, meus caros, é aquilo de sempre: divirtam-se sem moderação!

Hidden Trails On Soundcloud


Links nos comentários / Links on comments

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Jess Greenberg





Ia ser muito maneiro ter uma dessas aqui em casa, mas minha mulher é faixa preta...

Site Oficial
Facebook
Twitter
Instagram
Wikipedia

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

DeWolff

DeWolff

Holanda
Rock + Psicodélico + Blues + Hard + Prog + Heavy + Classic + Fusion + …
Pablo Van De Poel (guitarras e vocais), Robin Piso (órgão Hammond, piano, teclados e vocais) e Luka Van De Poel (bateria).

Aproveitando o recentíssimo lançamento de “Roux-Ga-Roux”, o mais novo álbum totalmente excelente do power trio sem baixo mais fantástico de todos os tempos, DeWolff, trago pra cá a discografia oficial desses malucos que, certamente, nasceram na década errada. Assim, também, atendo a um pedido (previamente vetado por mim... rsrs) do grande Javanês, CEO do sensacional blog Valvulado.
Pra quem não conhece, DeWolff é uma banda holandesa formada pelos irmãos Pablo (guitarras e vocais) e Luka Van De Poel (bateria), além de Robin Piso (Hammond, piano e teclados), em 2007. Na época do lançamento do primeiro EP (2008) Pablo ainda tinha 17 anos e Luka, 14 (!!!), mas a banda já mostrava uma tremenda maturidade em suas músicas. O estilo deles é bem calcado no que de melhor aconteceu no rock de meados da década de 60 até meados da de 70 (talvez a época mais criativa e eclética do bom e velho roquenrol), porém com uma pegada, digamos assim, mais moderna; blues, psych, prog, hard, heavy, classic, funk, soul, jazz, diversos ritmos e suas variações foram incorporadas ao som da banda, não sei se intencionalmente ou não, mas sei que o charme retrô/vintage desenvolvido pelo trio é uma das suas maiores virtudes. É claro que todos são excelentes músicos, sem dúvida, mas também são compositores, arranjadores e intérpretes do mais alto grau, tanto que a falta de um contrabaixo, ao invés de ser prejudicial, se tornou um dos maiores trunfos da banda, porque as bases e linhas de baixo tocadas por Robin Piso em seu pesado Hammond não deixam nada a dever e soam bem melhores do que muita gente que anda tocando as 4 cordas por aí. Os timbres do Hammond, além de timbres de guitarra e às vezes até os vocais nos remetem, inevitavelmente, ao Deep Purple, mas isso é mais uma referência/reverência do que qualquer outro tipo de coisa, afinal os caras são bom demais para sequer se pensar em “chupação”, sacumé.
OK, sem mais enrolações; esse download é praticamente, basicamente e obrigatoriamente obrigatório! = ]
Divirtam-se!



Links nos comentários / Links on comments

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Cláudio Dauelsberg

Além Das Imagens (1998)
Paisagens Brasileiras (2000)
Ventos Do Norte (2003)

Brasil
Jazz + Instrumental + Brasil + eclético

Atendendo a um pedido feito bem recentemente lá n’O Pântano Elétrico (!!!??!!), trago pra cá a postagem que fiz, lá, sobre o excelente pianista Cláudio Dauelsberg. Só que desta vez eu acrescentei o primeiro solo dele.

Cláudio Dauelsberg é pianista, tecladista e compositor; seus trabalhos transitam entre o jazz moderno, típico dos que estudaram em Berklee, e a Música Brasileira, com todas as suas vertentes, seja o choro, o maracatu ou a tradicional MPB.
Além das Imagens” é o primeiro disco solo de Dauelsberg; de acordo com o site “é resultado de dois anos de viagens pelo país, numa profunda pesquisa sobre as raízes da música brasileira. Além das Imagens explora ritmos que vão do norte ao sul do país, desde o maracatu nordestino, presente na faixa-título, as milongas e chacareras gaúchas, passando pela marcha-rancho. Isto, sem deixar de fora a força e a pulsação da música africana”. Este disco conta com a participação de nomes importantíssimos da música brasileira:  Nivaldo Ornellas (sax soprano), Robertinho Silva (percussões), Peter Dauelsberg (cello), Zeca Assumpção (baixo), André Queiroz (percussões), Claudio Nucci (vozes), Nico Assumpção (baixo), Jurim Moreira (bateria), Mamour Bá (vocais), Guilherme Gonçalves (cimbals), Alexandre Carvalho (guitarra),  Renato Borghetti (gaita de ponto), Mauro Rodrigues (flauta), Silvio D’Amico (guitarra base) e Márcio Montarroyos (trumpete).
Paisagens Brasileira”, traz gravações de apresentações de Dauelsberg no célebre Montreux Jazz Festival, no ano de 1999, acompanhado da afiadíssima banda composta por Alexandre Carvalho (guitarra), Ney Conceição (baixo) e Robertinho Silva (bateria e percussão), contando ainda com a participação de Renato Borghetti (gaita de ponto) na faixa "Ventos Do Sul".
Ventos Do Norte” foi gravado em parte na capital norueguesa, Oslo, com músicos locais, e, também, na Sala Cecília Meirelles (Rio de Janeiro). As gravações na Noruega contaram com Terje Gewelt (baixo), Kenneth Ekornes (bateria), Petter Wettre (saxofone) e Célio de Carvalho (percussão). No Rio, a Sala Cecília Meirelles foi utilizada para a gravação do chamado piano preparado, que consiste na utilização de todos os elementos que compõem o piano, da tampa às cordas, fazendo-o soar como instrumentos de percussão, baixo e harpa, além de produzir outros efeitos.
Aos quatro anos de idade Cláudio Dauelsberg começou a estudar piano e nunca mais parou, tendo, inclusive, se formado na Berklee School Of Music; na década de 80 formou com Délia Fischer o Duo Fênix, cujo disco de 1988 é considerado um dos melhores daquela safra de ótimos discos de música instrumental brasileira; entre vários trabalhos (composições de trilhas, wokshops, aulas, apresentações, etc), ele continua nos brindando com seu extremo bom gosto para composições, improvisos e arranjos; vale a pena entrar em seu site oficial e conferir o tanto que ele tem feito pela música brasileira de qualidade, aquela que é mais conhecida fora do nosso país...
Divirtam-se!

Site Oficial
Dicionário Cravo Albin da MPB
Wikipedia


Links nos comentários / Links on comments