sábado, 30 de janeiro de 2016

The Brimstone Solar Radiation Band / Brimstone


The Brimstone Solar Radiation Band / Brimstone

Noruega
Rock Progressivo + Psicodélico + Space + Alternativo + Classic + Folk + ...
Rolf Edvardsen (vocais, guitarras, bouzouki e cítara), Truls Eriksen (baixo), Erling Halsne Juvik (guitarra), Øyvind Grønner (teclados, guitarra e percussão) e Thomas Grønner (bateria)

Era uma vez uma banda chamada The Brimstone Solar Radiation Band. O grupo precisou gravar 3 álbuns até concordarem que o nome da banda era muito longo e que ninguém os chamava pelo nome completo mesmo, provavelmente nem eles mesmos, então, enfim, resolveram abreviar para Brimstone, simplesmente; assim lançaram mais um álbum.
Resumidamente, é isso aí. É claro que tem muitos mais detalhes e, para isso, você pode pegar um voo direto para O Pântano Elétrico AQUI  e dar uma conferida na postagem que fiz em 2010 e, também, pesquisar nos links ali embaixo. Naquela época eles ainda não haviam abreviado o nome, nem lançado “Mannsverk”, e, também, ainda não tinham se transformado em um quarteto (o guitarrista Erling Halsne Juvik deixou a banda bem antes da gravação de “Mannsverk”).
Se você gosta dos vários estilos do rock progressivo e do psicodélico, uma banda bastante autêntica, música da boa e discos totalmente excelentes, não pode deixar passar essa oportunidade; até porque é bem complicado achar esses discos na rede, ainda mais em 320kbps.
No mais, meu caro, é o que digo sempre: divirta-se!


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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Sandman

Há muito que se querer esquecer sobre os anos 80 do século passado: yuppies, cocaína a rodo, Yamaha DX7, bateria eletrônica, inflação de trocentos por cento ao mês, Brizola, Ronald Reagan, mullet, ombreiras, sei lá mais o quê...
Há muito que se agradecer aos anos 80 do século passado: Atari, o time do Flamengo, Rádio Fluminense FM, Circo Voador, Rock In Rio, a ascensão do heavy metal, WalkMan, os primeiros PCs, vídeo cassete, Ferris Bueller, voleibol brasileiro, verão da lata, sei lá mais o quê...
Mais o quê, que nada! Foi a era de ouro das Graphic Novels, as histórias em quadrinhos para adultos e, entre elas, a que acho a melhor de todas, disparado: Sandman.

O que Neil Gaiman fez com Sandman a respeito de graphic novels é comparável ao que Jimi Hendrix fez em relação à guitarra, ambos elevaram suas artes a um outro nível, muito mais alto, com pioneirismo, criando um padrão que seria, posteriormente, copiado ad nauseam, para o bem ou para o mal.
Sandman é genial, em todos os sentidos, e não há o que se discutir. Desde as maravilhosas capas de Dave McKean até a seção “Cartas na Areia” (esse foi o mais interessante e bem sucedido estreitamento de laços entre editora e público a que já presenciei). O que falar, então, de tantos e tantos personagens incríveis; Gaiman conseguiu o mais incrível, que foi transformar a Morte em uma aparição tentadora, desejável até; Caim & Abel, os Perpétuos, o Corinto, Rose Kinkaid, o Cuco, Lúcifer... Tem espaço até para personagens do universo DC, como John Constantine e John Dee/Doutor Destino. Sem contar as várias referências literárias e a todos os tipos de artes, cultura e folclore de todo o mundo. São tantos os detalhes que seria uma tarefa hercúlea listá-los aqui. O melhor a se fazer, então, é mergulhar de cabeça nesse incrível universo criado por Neil Gaiman.
Em 2013, quando já não se esperava por novidades em relação a Sandman, uma surpresa: “The Sandman: Overture” – lançado em meio às comemorações de 25 anos da edição original de Sandman. Uma nova estória, em 6 fascículos (lançados entre 2013 e 2015), contando o que se passava com Sonho antes de ele ser capturado por Roderick Burgess, conforme vimos na primeira história de toda a saga. É como se fosse uma prequel. A maravilhosa arte ficou a cargo do incrível J. H. Williams, III, que não economizou nos detalhes e cores, deixando a edição ainda mais luxuosa. Infelizmente, essa eu só consegui em inglês.
Os links para a coleção completa dos gibis, do volume 1 ao 75, e “Overture”(1 ao 6) estão nos comentários. Se você já não tiver, será necessário baixar o programa utilizado para ler os arquivos: é só procurar no Google, digitando “CBR reader”, ou baixar através do link que está disponibilizado aqui em baixo (e esse foi o primeiro que achei na pesquisa; nem sei se é o melhor...).
Sendo assim, meus caros, só me resta dizer que a diversão é mais do que garantida!

Wikipedia
Neil Gaiman (Site Oficial)
Neil Gaiman (Wikipedia)
DOWNLOAD CBR Reader

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Lugnet


Lugnet (2016)

Suécia
Rock + Hard Rock + 70's
Roger Solander (vocais – ex Ken Hensley Band), Marcus "Mackan" Holten (guitarra), Danne "Bonden" Jansson (guitarra), Lennart "Z" Zethzon (baixo – ex Witchcraft) e Fredrik Jansson (bateria – ex Witchcraft) + Bruno Erminero (órgão)

Site Oficial
Facebook

2016 está começando extremamente bem no quesito lançamentos. Saindo do forno... Discaço!
O estilo da banda é o bom e velho hardão setentista, numa pegada bem Deep Purple com Coverdale e, consequentemente, Whitesnake. Altos riffs, muito peso, timbres incríveis e os vocais são bem na linha de estrelas como David Coverdale, Glenn Hughes e Ray Gillen – não tá fraco, não, mizifio!
Tá esperando o quê?!?!?!
Divirta-se!
  
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Pothead

Pothead

EUA / Alemanha
Rock + heavy + stoner + hard + desert + grunge + classic + alternative + southern + punk + …
Brad Dope (vocais e guitarra), Jeff Dope (baixo) e Robert Puls (bateria) + Sebastian Meyer (bateria – 1993/2012) e Nicolaj Gogow (bateria - 2012/2014)

Site Oficial
Wikipedia
AllMusic
Spirit Of Metal
Discogs
 
Pothead = maconheiro. Mas não é um maconheiro qualquer, é um maconheiraço, daqueles que acham que a maconha é a cura para TODOS os males.
Se o termo stoner rock pode ser traduzido como rock de doidão, a banda Pothead deveria ser um dos seus expoentes máximo, certo? Bem... Sim e não. Sim, porque pelo nome da banda já é óbvio do que os caras gostam; também porque tem muitas músicas que cabem à perfeição ao tal gênero. Não, porque, simplesmente, o som deles não se limita, nem um pouco, ao stoner.
Início dos anos 90, Brad Dope (Bradley Kok) e Jeff Dope (Jeffery Moore), amigos de Seattle, cansados de batalhar sem obter devido sucesso em sua terra natal, resolveram fazer uma viagem pra Europa e lá tentar a sorte. Acabaram se estabelecendo em Berlim e contaram com a ajuda de vários bateristas em seus primeiros anos, até que Sebastian Meyer se fixou nas baquetas. Assim, como um power trio, rodaram a Europa.
De início o som do Pothead se aproximava mais de um punk rock cru e pesado, rápido, sujo, meio que um eco do grunge – afinal os caras são de Seattle e sabe-se lá o que a água de lá continha naquela época... O primeiro disco deles, “USA!”, de 1993 reflete muito bem essa fase; porém, já então, eles não tocavam somente esse tipo de música. O segundo disco, “Rumely Oil Pull”, de 1994, já traz o embrião do que a banda vem desenvolvendo durante sua carreira: uma grande mistura de vários tipos de rock, passeando por estilos como grunge, stoner, hard, blues rock, alternativo, power pop, punk, desert, southern, classic e por aí vai, vocês podem imaginar. E só pra constar, o deles também é o clássico caso da exceção da tal regra do “difícil segundo álbum” – na boa, o segundo é bem melhor que o primeiro. E assim vem sendo, cada disco melhor que o outro ou, no mínimo, no mesmo nível; em alguns eles pesam bem menos a mão, como em “Learn To Hypnotize!”, de 1997, que tem várias faixas com andamento mais lento; levadas de violão, baladas, grooves, entre outros acepipes entraram no cardápio desde então. Minha opinião é que a estrada os amadureceu e à crueza e fúria do início foram incorporadas muitas sutilezas. Em 2012 o batera Sebastian Meyer saiu da banda, sendo substituído por Nicolaj Gogow, que ficou até 2014, quando se lesionou, sendo, desta vez, substituído por Robert Puls, que permanece na banda.
Do começo até agora eles tiveram 15 lançamentos, entre álbuns e EPs, todos disponibilizados aqui. O mais irônico em toda essa história é que os caras tiveram que se mudar pra Europa pra poder fazer sua música, enquanto nos EUA existem zilhares de bandas bem piores que até conseguiram algum sucesso; de qualquer maneira, quem ganha com isso somos nós, que temos uma banda fodona como o Pothead para nos nutrir com algumas toneladas de diversão.


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domingo, 10 de janeiro de 2016

RE-UPS!!!

Resolvi quebrar um pouco minhas regras e upei novos links para duas postagens; afinal, qual é a graça de se ter regras sem quebrá-las? ; ]

A primeira é bem recente:


Achei os arquivos em 320kbps e como o que eu tinha postado era em 192kbps resolvi fazer esse re-up pra aqueles que preferem um rip de melhor qualidade.

A segunda é mais antiga:


Essa postagem já tinha sido feita n’O Pântano Elétrico e eu a trouxe pra cá em 2011. De acordo com as estatísticas do blogger é uma das postagens mais acessadas; como os links já expiraram há um tempão re-upei tudo de novo, até também pra atender alguns pedidos.

É só clicar nos títulos/links aí de cima das imagens; os links estão nos comentários das respectivas postagens, OK?

Em breve vou repostar o Sandman, só falta terminar o texto.

Agora, uma outra parada...
Esse espaço aqui tem como finalidade principal COMPARTILHAR.
Você, caro amigo, visitante e/ou leitor, pode opinar, reclamar, debater, fazer pedidos, enfim, participar na evolução deste que é (como diria o Edson D’Aquino, meu querido amigo CEO do totalmente excelente Gravetos & Berlotas) “o seu, o meu, o nosso” blog, basta comentar e compartilhar suas ideias – para isso existe a caixa de comentários. Serve também como uma maneira de medir se estou fazendo algo que vale a pena ou não. Conto com a sua ajuda!

Valeu!!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Orchid


EUA
Rock (Heavy, Hard, Classic, Psychedelic, Stoner) + Metal (Heavy, Doom)
Theo Mindell (vocais, teclados, percussão), Mark Thomas Baker (guitarra), Keith Nickel (baixo) e Carter Kennedy (bateria)

Site Oficial
Facebook
Bandcamp
Wikipedia
Encyclopaedia Metallum
Nuclear Blast Records

3 pequenos exercícios de imaginação:

1973, durante a turnê de divulgação de "Vol. 4", Ozzy Osbourne morre devido a uma overdose de um coquetel de cocaína, cerveja Guiness, Quaalud, Mandrix, LSD e Fanta Laranja. Tony, Geezer e Bill decidem acabar com a banda. Devido à pressão do público eles recapitulam e reformulados, contando com um vocalista americano, trocam o nome para Orchid. As músicas ficam ainda mais crus e pesadas, e assim lançam mais algum discos.

Em algum lugar não identificado, uma comunidade de cientistas hippies completamente isolados do mundo, vivem e criam seus filhos como se ainda estivessem em 1973. No cardápio, é claro, sexo livre, lisergia total e rock de primeira qualidade – além de todo o naturalismo inerente, é claro. Quatro amigos apaixonados por Black Sabbath resolvem fazer suas próprias músicas, no estilo da banda amada; resolvem batizá-la com o nome de uma das músicas mais improváveis, um pequeno solo de Iommi chamado “Orchid”. Assim, com equipamentos antigos e rústicos conseguem gravar as suas músicas, que agradam tanto a comunidade a ponto de resolverem fazer um grande show. Esse show é ouvido através da distância, a comunidade é descoberta e a banda passa a fazer turnês regularmente.

Em um universo paralelo é desenvolvida uma maneira de entrar em contato com outros universos paralelos, ao mesmo tempo é inventada uma máquina com a qual se pode copiar os talentos de outras pessoas de outros universos paralelos. Infectados pelo vírus do rock pesado, um grupo de 4 rapazes consegue utilizar a tal máquina secretamente e copiam grande parte do talento dos músicos do Black Sabbath, até serem descobertos e enviados a uma realidade alternativa, de onde conseguem fugir para o nosso universo; aí fundam uma banda chamada Orchid, contando com os talentos roubados.

A verdade é que os quatro californianos devem adorar tanto o velho Sabbath que resolveram levar o legado ao extremo, não meramente copiando, mas fazendo o que o Sabbath não fazia desde o "Vol. 4", antes de se “sofisticarem”, de entrarem em colapso, e tentarem por muitas vezes andar com pernas combalidas, acertando uma vez ou outra e, em outras, errando muito feio.
As músicas do Orchid parecem mesmo isso, uma continuação do que o Black Sabbath poderia ter feito se seguisse outros rumos mais simples. A voz de Theo Mindell é bem diferente da de Ozzy, mas as linhas melódicas nem tanto; Keith Nickel (baixo) e Carter Kennedy (bateria) são melhores do que quaisquer substitutos que Butler e Ward tiveram no BS; já o guitarrista Mark Thomas Baker é um capítulo à parte, porque nunca ouvi ninguém conseguir soar tanto com o Iommi, e não digo só no timbre da guitarra, mas, principalmente, na concepção dos riffs (ou então ele deve ter roubado o baú de riffs de Tony Iommi, se é que isso existe...), a maior diferença é que seus solos não são tão endiabrados quanto os do ídolo.
Apesar de todas essas referências mais do que óbvias ao Black Sabbath, a banda consegue soar autêntica o suficiente para fugir do título de “cópia”; são muitas músicas boas demais para serem ignoradas por conta disso. Por essas e por outras, caros amigos, estou disponibilizando aqui a discografia desta banda; são dois álbuns, uma coletânea e quatro EPs, prontos para vocês baterem cabeça e se divertirem pra valer.


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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Feliz Ano Novo!!



PAZ, AMOR, FELICIDADE, SAÚDE, SUCESSO, HARMONIA & MELODIA!!
E MUITO SOM DA MELHOR QUALIDADE!
PARA TODOS NÓS!!