sábado, 31 de outubro de 2015

Drive-By Truckers

Drive-By Truckers - It's Great To Be Alive! (2015)

EUA
Rock + Southern Rock + Rock Alternativo + Indie + Folk + Country


Drive-By Truckers é uma banda americana que faz uma perfeita mistura de southern rock, country e rock alternativo, com alguns toques de vários ritmos americanos, como folk, blues, bluegrass e rock ‘n’ roll, entre outros. Nos últimos anos, essa foi a banda que tive o prazer de assistir mais vezes ao vivo; fiquei um bocado decepcionado com a saída de Shonna Tucker (a baixista mais cool e que tocava com os baixos mais bonitos que já vi), mas Matt Patton, que é o atual baixista, não deixou a peteca cair e acompanha otimamente as feras Patterson Hood (vocais, guitarra, violão, bandolim e banjo), Mike Cooley (vocais, guitarra, violão, banjo e gaita), Jay Gonzalez (teclados, vocais, guitarra, violão, acordeão e serrote) e Brad “The EZB” Morgan (bateria) – sendo que Hood e Cooley são os únicos membros originais e, também, os principais compositores.
Esse disco é o registro de 3 shows que fizeram no ano passado no lendário San Francisco’s Fillmore Auditorium, onde tocam não só os grandes sucessos, mas também algumas obscuridades e raridades, além de mostrar como várias das canções evoluíram e se desenvolveram com o tempo de estrada. Eu, que notoriamente tenho uma certa resistência a discos ao vivo, curti muitíssimo esse, pelos mais variados motivos: ótimo repertório, excelentes performances e uma produção beirando a perfeição foram o que mais me chamaram a atenção, sem contar a energia (OK, é um termo mais do que batido, clichezão mesmo...) do show em si – para ouvir  no último volume!!
Se você não conhece a banda, essa é uma grande oportunidade para cair dentro de um repertório irretocável; se já conhece, mande ver no download, porque a diversão é mais do que garantida!



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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Abel James

Abel James - Swamp Thing (2015)

EUA
Americana / Zydeco + Rock + Country + Boogie + Blues + Funk + Folk...

Hoje a proposta é um pouco diferente. Um disco de um maluco que não é exatamente um músico profissional, apesar de ter um gogó bem privilegiado e se arriscar em vários instrumentos. Esse cidadão vem a ser o senhor Abel James, do qual eu nunca ouvira falar. E se ele não lançasse um disco chamado “Swamp Thing” que, devido à óbvia conexão que fiz com O Pântano Elétrico, talvez eu nem prestasse uma atenção maior do que achar a capa maneira (hehehe). Mas fui lá e dei uma chance pro cara, até pra matar minha curiosidade.
O disco em si é aparentemente uma homenagem à música pantanosa da Louisianna (apesar de Abel James ser de New Hampshire), nos apresentando uma mistura de zydeco, country, blues, rock, boogie, funk, folk, R&B, entre outros gêneros. Esse não é um daqueles discos que dizemos “do caralho”, “fodão”, “obra-prima” ou qualquer coisa do gênero; na verdade, é um disco bem despretensioso, bem normalzão, careta à beça, mas de muito bom gosto, contando com ótimos músicos e com uma produção muito boa – aqui cabe uma pequena explicação: aparentemente a banda é a mesma de Tim McGraw (astro country americano), já que Denny Hemingson, que é guitarrista de McGraw, foi quem tocou guitarra e produziu esse álbum.
Foi complicado achar informações corretas sobre esse disco, mas a que mais me chamou a atenção, sendo este um fato meio bizarro, é que Abel James é um daqueles entusiastas da perda de peso, sendo muito conhecido nos EUA como “The Fat-Burning Man” (bem, pra mim, isso é bem constrangedor... rsrsrsrsrs). Mas, o que interessa é que ele fez um álbum bem agradável de se escutar, bom de deixar rolando no carro, ou quando estiver jogando uma biriba ou uma sinuca com os amigos, ou qualquer coisa parecida; não é, definitivamente, um disco que vai mudar o mundo de ninguém, mas a audição é bem prazerosa.
Vou colocar uns links pra quem quiser se aventurar a descobrir mais coisas sobre Abel James, a banda, etc. Pra mim, já tá de bom tamanho saber que o cara lançou um disco tão bacana ao ponto de eu querer compartilhar com vocês.
Divirtam-se!!

Site Oficial (Fat-Burning Man)
Abel James Twitter
Tim McGraw na Wikipedia
Denny Hemingson no AllMusic
IsraBox (de onde baixei e onde encontrei a melhor resenha)





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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Hasse Fröberg & Musical Companion

 
Hasse Fröberg & Musical Companion

Suécia
Rock Progressivo (crossover + symphonic + neo prog + hard rock + classic rock + AOR)
Hasse Fröberg (vocais, guitarra base), Anton Lindsjö (guitarra solo, vocais de apoio), Kjell Haraldsson (teclados, vocais de apoio), Thomas Thomsson (baixo, vocais de apoio) e Ola Strandberg (bateria, vocais de apoio).
320 kbps, encartes completos

Site Oficial
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Prog Archives
Wikipedia

Hahaha, mais uma banda da série que começa com a letra H..
Esse cidadão sueco, Hasse Fröberg, é mais conhecido como o vocalista principal e guitarrista base da excelente banda The Flower Kings; ele e o guitarrista Roine Solt são os únicos membros originais que participaram de toda a carreira da TFK.
Da mesma forma que todos os membros da TFK, que têm seus projetos paralelos, Mr Fröberg também não poderia ficar para trás. Em 2010 resolveu “botar pra fora” um material próprio que, de acordo com as palavras do próprio, “não se encaixavam na fórmula da TFK” – sei não...
Acho que de todos os projetos paralelos, esse é o que mais se parece com a banda original, o que está longe de qualquer demérito, mas tem lá suas diferenças. Algumas músicas têm um acento meio AOR, o que, para o meu gosto pessoal, seria um grande motivo para eu torcer meu grande nariz, mas a verdade é que esse tal acento, no final das contas, não me incomoda nem um pouco, até porque, na soma geral, equivale a uma pequena porcentagem e, também, existem tantos outros pontos fortes que isso se torna até irrelevante (mas digno de nota, enfim). Algumas músicas têm uma pegada mais hard ou classic rock, mas a maioria é na veia do bom e velho rock progressivo mais tradicional, o que eu chamo de classic prog (hehehe...), com arranjos intrincados, mudanças de ritmo e dinâmica, muita criatividade e extrema qualidade. O que importa, no fim das contas, é que as músicas são muito boas, do tipo que dá vontade de escutar várias vezes seguidas, diria até que temos aqui muitas músicas melhores do que várias do TFK (só para não deixar a inevitável comparação de lado).
Por enquanto Hasse Fröberg e sua companhia musical lançaram três álbuns, que estou disponibilizando aqui, e escutando-os em ordem cronológica fica clara a evolução da banda como um todo, que parece estar cada vez mais coesa e mais solta ao mesmo tempo, até porque a tal Musical Companion é a mesma rapaziada desde o começo. Os três discos estão no mesmo nível, para mim, do jeito que fica difícil escolher qual o melhor, mas esse “desafio” eu deixo pra vocês.
Sendo assim, então, meus caros amigos, só me resta dizer: baixem, divirtam-se e, sim, comentem!




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sábado, 17 de outubro de 2015

O Encontro Marcado

 Fernando Sabino - O Encontro Marcado (1956)

Meados dos anos 80. Eu morava com minha irmã e sua família (marido e três filhos) em São Paulo, SP. Depois de passar um dia agitado e já prevendo uma insônia braba, fui escolher um livro da bela e eclética coleção do meu cunhado; entre tantas opções, acabei com dois livros nas mãos: “A Cidade e as Estrelas”, de Arthur C. Clarke e “O Encontro Marcado”, de Fernando Sabino. Há pouco tempo eu tinha lido “O Grande Mentecapto”, a divertida história de um anti-herói brasileiro de moldes quixotescos, e isso acabou pesando na escolha. Deixei de lado a ficção científica e me preparei pra adentrar o universo amineirado de Fernando Sabino.
O que eu não esperava era que a leitura me cativasse a tal ponto que me fizesse esquecer a insônia, o sono e tudo o mais à minha volta; pela primeira vez na vida eu li um livro assim “adulto” de uma só tacada, no espaço de uma noite.
As aventuras e desventuras de Eduardo Marciano denunciaram claramente ser uma maneira romanceada de Sabino escrever algumas de suas memórias; os “causos” de sua infância, a amizade eterna dos que seriam jocosamente e carinhosamente chamados, no mundo real, de “Os Cavaleiros do Apocalipse” (Sabino, Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos e Hélio Pellegrino); a vida em Belo Horizonte e sua ida para o Rio de Janeiro; todos os seus questionamentos existenciais; sua paixão pela literatura e a arte; os amores, suas delícias e suas decepções; as duras e doces realidades da vida.
Os "Cavaleiros do Apocalipse" eternizados em Belo Horizonte, MG

Quem diria que uma noite de insônia seria inesquecível e proporcionaria um marco na minha vida? Entre o estilo delicioso da escrita de Fernando Sabino, seu humor muito próprio e, claro, a história em si, algo que muito me chamou a atenção nesse livro foram as referências literárias – conforme o protagonista ia descobrindo autores e livros, muitos deles eram também apresentados a mim. Foi dessa forma que descobri, entre tantos outros, H. L. Mencken, esse sim “meu mal-humorado favorito”, que também me foi uma fonte de mudança e me influenciou em vários sentidos, tanto quanto Fernando Sabino, Tolkien, Stephen Hawking, Agatha Christie, John Milton, Augusto dos Anjos, Frank Herbert, Philip K. Dick, Noah Gordon, Neil Gaiman e tantos outros maravilhosos escritores.
Dessa forma, então, caros amigos, eu disponibilizo aqui, em pdf, esse livro, que foi tão importante para mim, na esperança de que alguém também seja tocado por essa maravilha e que também proporcione, como sempre desejo, muita diversão.

Wikipedia
e-biografias
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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Heliopolis


Heliopolis - City Of The Sun (2014)

USA
Rock Progressivo
Scott Jones (vocais), Mike Matier (guitarra), Matt Brown (teclados, vocais), Kerry Chicoine (baixo, vocais) e Jerry Beller (bateria, vocais)
320 kbps, encarte completo

Site Oficial
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Prog Archives

Heliopolis = City Of The Sun = Cidade do Sol. Nada mais adequado do que batizar a banda com este nome, afinal o quinteto é natural da ensolarada Los Angeles, California, mas, que diabos, eles tocam rock progressivo!! Nada de hard rock, hair metal, rock farofa, pop fútil (ops, quase um pleonasmo...) ou folk-rock de surfista. Esses caras me parecem estar bem deslocados... Por outro lado, da mesma forma que os também californianos The Beach Boys, suas músicas trazem mensagens positivas; aliás, da mesma forma que o Yes, que influencia a banda também musicalmente. Os integrantes são egressos de outras bandas bem bacanas: Ten Jinn, Mars Hollow e Gabble Ratchet (que é uma banda de tributo ao Genesis, mais uma grande influência). Permissão para interromper esse train of thoughts...
[Ultimamente venho escutando tudo o que tenho baixado de rock progressivo; o player toca por ordem alfabética e, no momento, estou nas bandas que começam com a letra H. Escutando o Handwrist me inspirei a fazer a postagem anterior e escutando esse disco do Heliopolis, não pude resistir. Primeiro porque o disco é sensacional, em todos os sentidos, todas as músicas são realmente muito boas; segundo, e foi o que mais me chamou a atenção, a voz de Scott Jones soa muito próxima à do Geddy Lee, mas bem diferente ao mesmo tempo, não sei bem explicar (de certa forma, o timbre e a forma de cantar de Scott Jones são, de certa forma, mais agradáveis, talvez seja mais polida que a do mano Gary...); e aqui, mais uma vez, o Rush também tem uma enorme influência no som da banda; terceiro, os caras tocam muuuuito!]
Essa coisa da influência... É meio difícil de escapar, mas o que vale mesmo é o que se faz com ela, se é usada para o bem, de forma criativa, ou para o mal, soando como mera cópia; o caso aqui é, definitivamente, o primeiro. Eu poderia citar aqui trocentas bandas que correspondem a ambos os casos, mas não é esse o objetivo dessa postagem. Yes, Genesis e Rush – excelentes referências, mas ainda tem mais: King Crimson completa a ala dos medalhões e ainda tem espaço pra Big Big Train, The Flower Kings, Transatlantic e Citizen Cain – não tá fraco, não!! rsrsrs. Só espero que, depois de lançarem um disco tão bom quanto esse, eles continuem a nos presentear com novas e ótimas obras.
Agora só falta dizer uma última coisa: baixem, escutem e divirtam-se! 



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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Handwrist



Handwrist

Nós, brasileiros, em geral, temos uma impressão muito errada sobre nossos irmãos lusitanos, de que são gordos, bigodudos, andam com um galho de arruda na orelha, que são todos viciados em bacalhau, sardinhas, vinho verde e pastel de Santa Clara, que adoram chafurdar na tristeza do fado, e todos os demais clichês e falsos estereótipos que possamos imaginar; e isso sem contar os zilhões de piadas que só denigrem os lusos (mesmo que estas sejam engraçadas... rsrsrs). Ledo engano... Em se falando de música, nem só de fado e Madredeus vive a música portuguesa! Só pra constar: José Cid, Quarteto 1111, Banda do Casaco e A Presença das Formigas, rock progressivo de primeiríssima qualidade; Xutos & Pontapés e Delfins, pop rock irmão de várias bandas brasileiras do mesmo gênero; Moonspell, o equivalente português ao Sepultura, no sentido de ser “a banda de metal que deu certo fora do país”; You Can’t Win, Charlie Brown, banda indie cujo magnífico disco “Chromatics” eu postei aqui em 2012, entre tantas e tantas e além, e, finalmente, o objetivo desta postagem: Handwrist.
Handwrist, na verdade, é o projeto do faz-tudo Rui Botelho Rodrigues, que compõe, toca todos os instrumentos, canta, arranja, produz, grava, faz capa, escreve, divulga e sei lá mais o quê... rsrs O cara me parece ser um daqueles gênios workaholics, cheio de ideias e conceitos, com uma visão musical que transcende a barreira de países, línguas e linguagens artísticas, derretendo preconceitos e privilegiando a criatividade. Rui faz o tipo de música que eu mais curto: música inrotulável, inclassificável em gêneros e estilos diversos. É claro que podemos ver a influência de muitos tipos de música e de artistas e bandas em sua obra. Se dilapidarmos ao máximo, o núcleo da coisa toda é o rock, mas, mesmo esse, é feito de maneira muito peculiar – é só conferir o que deve ter sido suas primeiras gravações, no que ele chamou de Handwrist B-Sides: rock alternativo falsamente cru e pesado, cheio de referências inusitadas (tais como Smashing Pumpkins, Tool, Nine Inch Nails, Isis, Queens Of The Stone Age, entre outros) e de experimentalismos diversos.
Ao ver discografia do Handwrist como um todo, percebe-se uma evolução cheia de detalhes, que parece ter iniciado com um pé fincado no post-rock e no post-metal (esses, sim, “gêneros” que são um verdadeiro saco de gatos de bandas que fazem um som inrotulável), mas que com o tempo foi recebendo e agregando cada vez mais doses de outras vertentes musicais, como rock progressivo, jazz/fusion, avant-garde, psicodelias em geral, space rock – escolha no menu... Para aqueles que gostam de tentar colocar as coisas em uma caixinha, que é pro cérebro digerir com maior facilidade, imagine uma louca mistura de Frank Zappa, Ozric Tentacles, Hawkwind, Explosions In The Sky, Mogwai, Soft Machine, world music, new age, ambient music, grunge, Miles Davis e Tool. Tudo isso e nada disso ao mesmo tempo fazem do Handwrist o projeto musical que mais tem me instigado nos últimos tempos. É daquele tipo de música em que sempre encontramos algo novo em cada audição. Música pra quem gosta de música, de verdade. E o melhor de tudo: a alma abnegada de Rui Botelho Rodrigues deixa tudo lá na sua página do Badcamp pra todo mundo baixar no esquema “pague quanto quiser” – melhor impossível!! Além disso, confira o blog dele, que vale muito a pena.
Como eu não tive que upar nenhum disco (afinal tá tudo lá no Bandcamp), dei uma caprichada no texto e aproveitei pra curtir mais um pouco desse som totalmente excelente. Dessa forma, então, meus caros amigos, só me resta dizer mais uma coisa: divirtam-se!!

Blog Oficial
Bandcamp
Bandcamp B-Sides
Prog Archives


sábado, 3 de outubro de 2015

Baby Animals


 Baby Animals - Baby Animals (1991)

Australia
Rock + Hard Rock + Pop
Suze DeMarchi (vocais, guitarra), Dave Leslie (guitarra), Eddie Parise (baixo), Frank Celenza (bateria)
320 kbps, encarte completo
Wikipedia
Facebook

Em 1991 a MTV estava bombando no Brasil; foi, definitivamente, uma época boa para a música em geral. Entre tantos e tantos lançamentos de peso naquela época (só pra citar alguns: Nevermind, Ten, Achtung, Baby!, Blood Sugar Sex Magik, Metallica, Blue Lines, Out Of Time, Badmotorfinger...), muitos discos meio que acabaram ficando relegados a um outro plano, mesmo que fossem também excelentes. Foi o que aconteceu a este aparentemente despretensioso disco de estreia da banda australiana Baby Animals.
Ainda lembro do Gastão (Moreira, um dos primeiros e mais bacanas VJs da MTV) apresentando o vídeo de “Rush You”, dizendo para não prestarmos atenção só na cantora gata, porque a música também era muito boa (ou qualquer coisa nesse sentido...); entrou o tal vídeo e já o riff inicial me deixou com aquele sorrisão, aí a moça cantou, me derreti, peguei logo o refrão chiclete, cantei e fiquei amarradão. Naquela época não tinha Google, YouTube, Wikipedia... Um tempo depois, mais video clips matadores foram aparecendo na MTV: “Early Warning”, “Painless”... Acabei encontrando o CD numa locadora; virou um lado de uma Basf Chrome 90 rapidim!
O caso, meus caros, é que o disco é realmente totalmente excelente! Aquele clássico caso de primeiro disco em que a banda entra no estúdio cheia de tesão pra gravar as suas melhores músicas, já mais do que ensaiadas e experimentadas em shows. E os caras conseguiram fazer um ótimo trabalho, com uma produção que privilegia a energia de uma banda que toca (e sabe tocar!) ao vivo; músicas diretas, ótimas composições, refrões chicletudos, riffs marcantes, praticamente um hit atrás do outro; tudo embalado pela deliciosa voz da linda Suze DeMarchi.
O disquinho acabou virando um dos meus preferidos, mas como o tempo passa e com tantas novidades surgindo, acabei deixando esse disco num lugar meio remoto da minha enfumaçada memória. Até que algumas semanas atrás eu me deparei com a (breve) discografia postada em um site (se não me engano, no IsraBox). Nessa hora me veio à cabeça tudo aquilo que acabei de escrever aí em cima. Por essas e por outras, fiquei afinzão de compartilhar esse disco com os amigos, o que só aumentou minha vontade reativar o blog – o clássico caso de causa & efeito usado como desculpa para fazer aquilo que vinha sendo adiado por mais tempo do que deveria.
Assim, então, está explicado o porquê de eu escolher esse belíssimo exemplar de boa música para ser o primeiro a ser postado no meu retorno ao blog.
Que todos se divirtam!
PS: é claro que a música se chamar RUSH you” foi um fator culminante para eu curtir a banda... rssrsrsrs

 


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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A Volta Do Que Não Foi

 
Eis que, após quase 3 anos de hibernação criogênica, o Plano Z está de volta ao ar.
Uma vez um amigo me disse que essa coisa de ter um blog como esse e postar discos é como um vírus, do qual não conseguimos nos livrar. Seja o que for, é algo que realmente fica entranhado na mente, e nesses anos de afastamento eu nunca fiquei realmente afastado, porque não deixei de visitar os blogs dos amigos, nem de descobrir novos blogs e sites que continuaram a me prover zilhares de discos.
O parceiraço Edson d’Aquino, “do seu, do meu, do nossoGravetos & Berlotas, recentemente disse que, em sua opinião, esta ainda é a melhor plataforma para se postar discos. Eu não poderia deixar de concordar em todos os gêneros, números e graus de sua afirmação. Até porque, depois de quase dez anos marcando presença nesse “universo”, ainda não conheci nenhuma modo mais completo do que esse formato, ainda mais tendo a possibilidade de se trocar ideias sobre as postagens (mesmo que sejam poucos os que realmente comentam alguma coisa...).
A vontade de compartilhar ainda é grande no coração deste que vos escreve. E essa é a maior “desculpa” para esta volta do que não foi, assim como o retorno do Seres da Noite, de outro parceiraço, o "cá entre nós conhecido como" Morcegão - véio, depois disso eu simplesmente não poderia ficar de fora... rsrsrs. 
Mas algumas mudanças deverão ser efetuadas na forma como eu deverei abordar as postagens. Na realidade, fiquei na dúvida se eu deveria reativar O Pântano Elétrico ou o Plano Z ou, até, se deveria montar um novo blog; acabei optando pelo Plano Z por motivos bem simples: o Pântano tem uma abordagem mais complexa das coisas; lá, eu me dediquei, na maior parte do tempo, a postar discografias, e isso requer muito trabalho e uma dedicação a que não poderei atender; também não vi muito sentido em fazer um blog novo – até para me poupar o trabalho, hehehe; então, aí está o Plano Z, onde espero poder postar com uma certa constância e escrever textos curtos, seja sobre discos, bandas e artistas ou qualquer outro assunto que me vier à cabeça e trazer um pouco mais de diversão às nossas vidas.
Só para terminar, pensei em deletar todas as postagens anteriores, mas acabei desistindo, principalmente, por causa de vários (ótimos) comentários que seriam excluídos para sempre (o que seria uma pena), mas as postagens ficarão lá, no limbo, porque eu não pretendo reupar nenhum dos links antigos.
É isso aí, que possamos nos divertir por aqui.
Grande abraço!
Marcello “Maddy Lee”